Assim como dizia a música: "Gol de Baltazar", de autoria de Alfredo Barbosa, Carbone era o "Artilheiro Espetacular". A letra dizia assim: O mosqueteiro, ninguém pode derrotar, Carbone é o artilheiro espetacular...". No entanto, a alcunha de homem-gol já existia desde os tempos de Juventus, velha preda no sapato alvinegro, o meia-esquerda adorava fazer do Corinthians uma das suas principais vítimas. Em 9 jogos contra o Timão, Carbone fez 6 gols. Assim, os diretores do Corinthians foram até o time da Mooca para trazer Rodolpho Carbone para o Parque São Jorge.
Nascido e criado na Zona Leste, sua ascenção foi meteórica ao chegar ao Corinthians. Contribuiu para o recorde do ataque dos cem gols em 1951 anotando 30 destes, sagrando-se artilheiro máximo do Campeonato Paulista.
Sua estreia aconteceu no amistoso realizado contra o Nacional do Paraná em 29 de abril de 1951. O Corinthians venceu por 5 a2 e Carbone marcou o terceiro gol do Tumão. Seu primeiro dos 135 em que marcou com o manto sagrado.
No ano seguinte, 1952, novamente o jogador conquistou o Campeonato Paulista. Em 1953 e 1954, conquistou também o Torneio Rio-São Paulo, que na época era equivalente ao que é o Campeonato Brasileiro hoje, além da Pequena Taça do Mundo disputada na Venezuela. Sem falar na conquista do IV Centenário.
Com o passar do tempo, o futebol oportunista de Carbone foi caindo de produção. Na campanha do título paulista de 1954(a do IV Centenário), ele já não era mais titular, cedendo o lugar ao jovem Rafael, prata da casa. Ainda assim, participou de duas partidas.
Em 1957, com 29 anos de idade, Carbone trocou o Corinthians pelo Botafogo de Ribeirão Preto. Na sua despedia, o Corinthians perdeu por 2 a1 no Pacaembu para o Rosário Central, em partida amistosa.
Ficha técnica:
Nome: Rodolpho Carbone
Nascimento:02 de novembro de 1927
Cidade natal: São Paulo (SP) Brasil
Carreira Corinthians: 1951 - 1957
Títulos pelo Corinthians: Pequena Taça do Mundo (1953)
Campeonato Paulista (1951, 1952, 1954)
Torneio Rio-São Paulo (1953, 1954)
Torneio Internacional Charles Muller (1955)
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