Amílcar Barbuy



Amílcar Barbuy, foi ao lado de Neco, o primeiro grande ídolo Corinthiano. Foi também o primeiro jogador do clube a ser convocado pela seleção brasileira, para disputar o campeonato Sul-Americano, de 1916, na Argentina.

Sua família sempre esteve ligada ao Corinthians desde a fundação. Um de seus irmãos, Hermógenes, era litógrafo e desenhou o primeiro distintivo alvinegro. No entanto, Amílcar só resolveu trocar o Botafogo da várzea do Bom Retiro no final de 1912, onde começou a jogar no Timão. Começou a jogar entre os titulares no fim do Campeonato Paulista de 1913. No ano seguinte, já se sagraria campeão, tornando-se também o capitão.

Capitão da equipe, destacava-se pelo forte espírito de liderança e pela alta técnica - "somente inferior a de Pelé", segundo muitos veteranos. A partir do Campeonato Paulista de 1917, trocou a posição de centroavante pela de centro-médio, onde se consagrou definitivamente.
Para muitos, Amílcar Barbuy foi o mais perfeito centro-médio (atual médio-volante) do futebol brasileiro em todos os tempos.

Em 1923, por "motivos pessoais" que nunca ficaram bem explicados, resolveu trocar o Corinthians pelo Palestra Itália, mas voltaria ao clube posteriormente como treinador.

Em 1930 encerrou a carreira e seguiu a vida como treinador, chegou a comandar a Lazio, de Roma, mas por conta da contusão de alguns jogadores, voltou aos gramados em mais algumas ocasiões, exibindo seu vistoso futebol.

Amílcar ainda se sagrou campeão sul-americano pelo Brasil, jogando ao lado de Neco, seu companheiro de clube. A importância dos dois nos anos 10 era tanta, que a imprensa chamava o Corinthians de "o quadro de Neco e Amílcar".

Ficha técnica:

Nome: Amílcar Barbuy
Nascimento: 29 de abril de 1893
Cidade natal: Rio das Pedras (SP) Brasil
Carreira Corinthians: 1913 - 1924
Títulos pelo Corinthians: Campeonato Paulista (1914, 1916, 1922, 1923)

Cabeceio: Raramente cabeceava, mas quando arriscava, geralmente acertava o gol.
Chute: Pé direito: certeiro (era cobrador de pênaltis oficial da equipe)
Pé esquerdo: menos hábil que o direito.
Velocidade: Não era seu ponto forte.
Habilidade: Dominava muito bem a bola.
Posicionamento: Perfeito. Era praticamente um técnico dentro de campo.
Marcação: Sabia marcar, uma das atribuições do centro-médio em sua época.

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