Há 13 anos, Elivélton soltava o nó na garganta da Fiel...

No dia 6 de agosto de 1995, o Corinthians vencia o Palmeiras depois de 3 finais e conquistava seu 21º título paulista

Nesta quarta-feira, 6 de agosto, o Corinthians comemora o aniversário de 13 anos do título paulista de 1995, conquistado com uma virada histórica por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto.

Naquela tarde de domingo, as duas equipes voltavam a se enfrentar depois do empate por 1 a 1 no primeiro duelo decisivo, na semana anterior. Por ter feito melhor campanha nas fases anteriores, o Corinthians jogava por nova igualdade no tempo normal e na prorrogação para ficar com a taça e quebrar uma sina de três finais seguidas perdidas para o arqui-rival (Paulista e Rio-SP de 1993 e Brasileiro de 94).

Após um primeiro tempo truncado e algumas vezes ríspido, o Palmeiras começou a etapa final pressionando, e abriu o placar aos 9 minutos, com o ex-corinthiano Nilson. Mas, logo no ataque seguinte, uma falta próxima à área alviverde levantou a Fiel. Como mandava o ritual, Marcelinho Carioca ajeitou a bola, proferiu palavras indecifráveis e colocou-a no ângulo direito de Velloso, milímetros acima da cabeça de Muller.

A decisão, ainda mais nervosa, foi para o tempo extra. Cauteloso, o Corinthians segurava o resultado que lhe era favorável. Até que, a três minutos do fim, o talismã Elivélton soltou uma bomba que morreu novamente no ângulo, desta vez o esquerdo. Como Viola, no último título paulista até então, em 1988, o predestinado jogou uma de suas camisas à torcida enlouquecida. Era a linha final do 21º dos 25 capítulos da hegemonia do Time do Povo em São Paulo.

Corinthians 2 x 1 Palmeiras

Corinthians: Ronaldo; André Santos (Vítor), Célio Silva, Henrique e Silvinho; Zé Elias, Bernardo, Souza (Tupãzinho) e Marcelinho Carioca; Marques (Elivélton) e Viola. Técnico: Eduardo Amorim.

Palmeiras: Velloso, Índio, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos (Flávio Conceição); Mancuso, Amaral, Edílson (Válber) e Rivaldo; Alex Alves (Nélson) e Muller. Técnico: Carlos Alberto Silva.
Gols: Nilson, aos 11, e Marcelinho, aos 15 minutos do 2º tempo; Elivélton, aos 12 minutos do 2º tempo da prorrogação.

Árbitro: Remi Harrel (França).
Estádio: Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP).
Público: 46.594 pagantes.
Renda: R$ 439;108,00.
Data: 6 de agosto de 1995 (domingo).

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